Por vezes fazer uma crítica ou meramente dar a sua opinião sobre um evento pode conter os contornos mais estranhos e inesperados.
Era minha vontade ir ao primeiro VilaMetal na barragem de Vilarinho em 5 de Setembro. Depois uma série de acontecimentos fizeram com que eu não pudesse ir.
Para o meu pai foi uma tristeza porque eu sei que o pobrezinho sem mim se ía sentir abandonado. Mesmo assim serviu-lhe o consolo fazer umas belas fotos ao pessoal que esteve lá a tocar.
Desta vez o meu comentário vai de uma forma mesmo invulgar. É escrito a partir das minhas impressões sobre o que ouvi pelo telemóvel, por aquilo que o Papzz contou, por aquilo que sei da organização.
Pois este foi o primeiro Vila Metal. Esta é mais uma das cenas do Luís Lisboa que impavido e sereno corre o terreiro frente ao palco, sempre com um sorriso e carregado de boa vontade.
Realmente o som esteve um pouco aquém do que o evento merecia mas em contrapartida as bifanas na zona de alimentação estavam mnham; brutais.
O Vila começou ainda era dia com os Konker Under Pain, uma banda de Santo Tirso que já se chamou Grounded. A malta é meio Dead Metal e tería brilhado mais se não fosse a tal cena do som que os tramou e que fez com que nem pudessem tocar todo o alinhamento planeado. Bem, seja lá como for, a verdade é que para a história eles foram a primeira banda a tocar num Vila.
Logo de seguida veio a banda do Luís Lisboa, os Hacksaw. Foi a primeira hipótese da noite de ouvir a única guitarrista gaja no Fest, a Susana no baixo, que também toca nos Final Mercy. O Lisboa e o Luís Barroso, o baterista têem já uma longa experiencia em conjunto tendo chegado a ser “colegas” nos Daemogorgon e nos Bloody Tears. Os temas do EP foram todos ouvidos caíndo a minha preferencia para Bloodswap. She is on her knees, She’s asking please, Bloodswap, Bloodswap, On her knees asking please, She wants more load on her mouth, She’s asking please, Bloodswap, Bloodswap…
O ritmo melhorou e é a vez dos The Godiva que entraram em palco cerca das 21:30.
The Godiva ! Já faz uns anos que o Papzz me obriga a ouvir este pessoal de Famalicão.
Isto quer dizer que aprendi a admirá-los e como montões de vezes me acontece, o vocalista sobresai. Eles são todos muita fixes mas o Pedro tem aquela alma que sabe mesmo transmitir bem o que vai naqueles poemas.
Tenho que referir uma cena que mostra como é a atitude destes men. No principio com aquelas cenas dos problemas do som o Aurélio foi ajudar os Konker Under Pain no sound check e o Sérgio que emprestou o seu Roland ao Duarte.
Cena kool foi o apoio dado à banda pelo pessoal de Guimarães que mostra bem que no metal não há fronteiras.
Os Final Mercy trazém um som que tem vindo a crescer. Gosto muito do Zé Pedro e ainda me lembro del quando estava nos Pitch Black. Bem, o Ricardo na guitarra e o baterista, o Miguel, também vieram de outra banda os Godiva. A Susana ao menos está aqui e nos Hacksaw, embora me pareça que esteja melhor aqui nos Final que nos Hacksaw. Talvez seja a potencia do Luís Lisboa que se sobreponha à própria banda... talvez seja do próprio som e das formas como consegui ouvir. Bem, se o Luís lê isto, lá se vai a ração de bejeca grátis no próximo fest e xau bezana.
Voltando aos Final fica uma opinião que uma vez mais refiro que está muito dependente da forma como pude ouvir. Penso que das bandas da noite esta foi a que trouxe mais referencias ao Dead Melódico.
Bem e depois acabadinhos de chegar de Santa Maria da Feira, os Revolution Within.
Já há uns tempos que eu ía ouvindo aqui e ali umas cenas deles mas nunca liguei muito.
Gosto muito da atitude muito expressiva do Raça enquanto vocalista. Também admiro a pose dos guitarras que funcionam muito bem entre si. No entanto a bateria nas mãos do Shaq tornou-se para mim mais atraente.
Pessoal, estejam atentos que em Outubro sai Collision, finalmente o Album de originais da banda lançado pela Rastilho.
A propósito de comprar música e cenas das bandas, o Lisboa abriu em Guimarães no Centro Comercial Castelo uma loja. Não gastem tudo na bezana e vão para lá e gastem a massa toda em Metal. Papzz, lembra-te da filha querida amor, e ... eu mando-te uma lista do material.
Os Switchtense tinham dito ao Papzz para ir para o headbang e para as cervejas. Ora como ele ainda tá a deixar crescer o cabelo, foi tratar da tosse com cervejas, enquanto o Hugo uma vez mais foi sublime. Pá, ele e o Karia são para mim o máximo. Man, eu sei que a banda são todos e vocês são verdadeiramente Metal, mas eu aprecio muito aqueles seres.
O que me chamou mesmo atenção para eles foi mais uma daquelas vezes em que o Papy trouxe um cd e disse... sai da cama gaja e vai ouvir esta cena. Eu olhei e disse... Brainwash a esta hora?
Pois Brainwash já deve ter uns quatro anos e é um EP muito interessante.
Pá eu sei que falar assim é chato e até o outro dia o António Freitas, o génio do Metal, dizia no Submarino que existem para aí umas mil bandas de bom metal nacional. Por isso é difícil estar a classificar. Eu só digo que é bom. Já agora, para quem não sabe, o Submarino é aquele programa da Rádio Sem Piada, aliás, Rádio Santiago, feito pelo Jorge e pelo Rui Melo em que o meu Papy participa e que as únicas coisas em que tão de acordo é que o Metal obriga a muita cerveja, sempre e em qualquer lugar. Bezana se possivel. No resto também tão de acordo mas o Metal e a cerveja tão à frente.
O album novo, Confrontation of Souls é isso mesmo. Um confronto de almas que obriga a ler atentamente o inlet com as letras. Sintam-no.
Em nem devia falar dos Thee Oracle. Tou montes de sensibilizada por toda a banda ter autografado para mim o Metaphortime. O terceiro album da banda, lançado em Outubro do ano passado e que se seguiu ao Ep Secret de 2007 e a um release de Demos, o Sight Poin de 2005. Para mim a figura mitica, sem desprimor para o resto do pessoal, vai para o Pedro Silva. Depois ainda há a voz do Ricardo que além daquela inesperada voz também é muito girinho. Já agora o Papzz prefere a Micaela... lol; Tanga. Fora de cenas, a Micaela é mesmo imprescindível. Esta foi a outra mulher no Fest. É mesmo bué da mau que haja tão pouca gaja no Metal. Safa-se a cena por causa do Gotic, mas mesmo assim é mau.
E agora? Ainda tenho que falar dos Pitch Black? Pá, não sei se deva. Afinal tenho o vosso material todo mais o merchandising; até mesmo a palheta que custa 1 Euro.
Pois já vai a caminho de quinze anos que Pitch inceideia Fests com Metal.
Esta é a única banda em que não aprecio tanto o vocalista. O Tiago é muito giro mais tá muito vedeta. Não precisa mesmo porque vocalmente veio mesmo encaixar bem na banda. Os meus gitars favoristos na banda são o Ricardo e o Daniel. Passo mesmo o tempo a ver os dedos deles correrem as cordas.
Pá, Pitch é Pitch, mau mesmo é poder ouvi-los e não o fazer; a bem do nosso Metal.
Foi mesmo a cereja em cima do bolo e tendo tido o Vila a organização que teve, pese os pequenos problemas, é mesmo certo que para o ano que vem, vai haver mais e ainda melhor.
Pode ser que os papalvos que estavam no cimo do morro e no muro da barragem a ouvir sem pagar para o ano venham comer bifanas, beber cerveja e ouvir um bruto metal.
Era minha vontade ir ao primeiro VilaMetal na barragem de Vilarinho em 5 de Setembro. Depois uma série de acontecimentos fizeram com que eu não pudesse ir.
Para o meu pai foi uma tristeza porque eu sei que o pobrezinho sem mim se ía sentir abandonado. Mesmo assim serviu-lhe o consolo fazer umas belas fotos ao pessoal que esteve lá a tocar.
Desta vez o meu comentário vai de uma forma mesmo invulgar. É escrito a partir das minhas impressões sobre o que ouvi pelo telemóvel, por aquilo que o Papzz contou, por aquilo que sei da organização.
Pois este foi o primeiro Vila Metal. Esta é mais uma das cenas do Luís Lisboa que impavido e sereno corre o terreiro frente ao palco, sempre com um sorriso e carregado de boa vontade.
Realmente o som esteve um pouco aquém do que o evento merecia mas em contrapartida as bifanas na zona de alimentação estavam mnham; brutais.
O Vila começou ainda era dia com os Konker Under Pain, uma banda de Santo Tirso que já se chamou Grounded. A malta é meio Dead Metal e tería brilhado mais se não fosse a tal cena do som que os tramou e que fez com que nem pudessem tocar todo o alinhamento planeado. Bem, seja lá como for, a verdade é que para a história eles foram a primeira banda a tocar num Vila.
Logo de seguida veio a banda do Luís Lisboa, os Hacksaw. Foi a primeira hipótese da noite de ouvir a única guitarrista gaja no Fest, a Susana no baixo, que também toca nos Final Mercy. O Lisboa e o Luís Barroso, o baterista têem já uma longa experiencia em conjunto tendo chegado a ser “colegas” nos Daemogorgon e nos Bloody Tears. Os temas do EP foram todos ouvidos caíndo a minha preferencia para Bloodswap. She is on her knees, She’s asking please, Bloodswap, Bloodswap, On her knees asking please, She wants more load on her mouth, She’s asking please, Bloodswap, Bloodswap…
O ritmo melhorou e é a vez dos The Godiva que entraram em palco cerca das 21:30.
The Godiva ! Já faz uns anos que o Papzz me obriga a ouvir este pessoal de Famalicão.
Isto quer dizer que aprendi a admirá-los e como montões de vezes me acontece, o vocalista sobresai. Eles são todos muita fixes mas o Pedro tem aquela alma que sabe mesmo transmitir bem o que vai naqueles poemas.
Tenho que referir uma cena que mostra como é a atitude destes men. No principio com aquelas cenas dos problemas do som o Aurélio foi ajudar os Konker Under Pain no sound check e o Sérgio que emprestou o seu Roland ao Duarte.
Cena kool foi o apoio dado à banda pelo pessoal de Guimarães que mostra bem que no metal não há fronteiras.
Os Final Mercy trazém um som que tem vindo a crescer. Gosto muito do Zé Pedro e ainda me lembro del quando estava nos Pitch Black. Bem, o Ricardo na guitarra e o baterista, o Miguel, também vieram de outra banda os Godiva. A Susana ao menos está aqui e nos Hacksaw, embora me pareça que esteja melhor aqui nos Final que nos Hacksaw. Talvez seja a potencia do Luís Lisboa que se sobreponha à própria banda... talvez seja do próprio som e das formas como consegui ouvir. Bem, se o Luís lê isto, lá se vai a ração de bejeca grátis no próximo fest e xau bezana.
Voltando aos Final fica uma opinião que uma vez mais refiro que está muito dependente da forma como pude ouvir. Penso que das bandas da noite esta foi a que trouxe mais referencias ao Dead Melódico.
Bem e depois acabadinhos de chegar de Santa Maria da Feira, os Revolution Within.
Já há uns tempos que eu ía ouvindo aqui e ali umas cenas deles mas nunca liguei muito.
Gosto muito da atitude muito expressiva do Raça enquanto vocalista. Também admiro a pose dos guitarras que funcionam muito bem entre si. No entanto a bateria nas mãos do Shaq tornou-se para mim mais atraente.
Pessoal, estejam atentos que em Outubro sai Collision, finalmente o Album de originais da banda lançado pela Rastilho.
A propósito de comprar música e cenas das bandas, o Lisboa abriu em Guimarães no Centro Comercial Castelo uma loja. Não gastem tudo na bezana e vão para lá e gastem a massa toda em Metal. Papzz, lembra-te da filha querida amor, e ... eu mando-te uma lista do material.
Os Switchtense tinham dito ao Papzz para ir para o headbang e para as cervejas. Ora como ele ainda tá a deixar crescer o cabelo, foi tratar da tosse com cervejas, enquanto o Hugo uma vez mais foi sublime. Pá, ele e o Karia são para mim o máximo. Man, eu sei que a banda são todos e vocês são verdadeiramente Metal, mas eu aprecio muito aqueles seres.
O que me chamou mesmo atenção para eles foi mais uma daquelas vezes em que o Papy trouxe um cd e disse... sai da cama gaja e vai ouvir esta cena. Eu olhei e disse... Brainwash a esta hora?
Pois Brainwash já deve ter uns quatro anos e é um EP muito interessante.
Pá eu sei que falar assim é chato e até o outro dia o António Freitas, o génio do Metal, dizia no Submarino que existem para aí umas mil bandas de bom metal nacional. Por isso é difícil estar a classificar. Eu só digo que é bom. Já agora, para quem não sabe, o Submarino é aquele programa da Rádio Sem Piada, aliás, Rádio Santiago, feito pelo Jorge e pelo Rui Melo em que o meu Papy participa e que as únicas coisas em que tão de acordo é que o Metal obriga a muita cerveja, sempre e em qualquer lugar. Bezana se possivel. No resto também tão de acordo mas o Metal e a cerveja tão à frente.
O album novo, Confrontation of Souls é isso mesmo. Um confronto de almas que obriga a ler atentamente o inlet com as letras. Sintam-no.
Em nem devia falar dos Thee Oracle. Tou montes de sensibilizada por toda a banda ter autografado para mim o Metaphortime. O terceiro album da banda, lançado em Outubro do ano passado e que se seguiu ao Ep Secret de 2007 e a um release de Demos, o Sight Poin de 2005. Para mim a figura mitica, sem desprimor para o resto do pessoal, vai para o Pedro Silva. Depois ainda há a voz do Ricardo que além daquela inesperada voz também é muito girinho. Já agora o Papzz prefere a Micaela... lol; Tanga. Fora de cenas, a Micaela é mesmo imprescindível. Esta foi a outra mulher no Fest. É mesmo bué da mau que haja tão pouca gaja no Metal. Safa-se a cena por causa do Gotic, mas mesmo assim é mau.
E agora? Ainda tenho que falar dos Pitch Black? Pá, não sei se deva. Afinal tenho o vosso material todo mais o merchandising; até mesmo a palheta que custa 1 Euro.
Pois já vai a caminho de quinze anos que Pitch inceideia Fests com Metal.
Esta é a única banda em que não aprecio tanto o vocalista. O Tiago é muito giro mais tá muito vedeta. Não precisa mesmo porque vocalmente veio mesmo encaixar bem na banda. Os meus gitars favoristos na banda são o Ricardo e o Daniel. Passo mesmo o tempo a ver os dedos deles correrem as cordas.
Pá, Pitch é Pitch, mau mesmo é poder ouvi-los e não o fazer; a bem do nosso Metal.
Foi mesmo a cereja em cima do bolo e tendo tido o Vila a organização que teve, pese os pequenos problemas, é mesmo certo que para o ano que vem, vai haver mais e ainda melhor.
Pode ser que os papalvos que estavam no cimo do morro e no muro da barragem a ouvir sem pagar para o ano venham comer bifanas, beber cerveja e ouvir um bruto metal.
Rui Melo? Quem é o Rui Melo? Pois acredita que às vezes nem no Metal estamos de acordo... Excelente blog. Metal Rulez...
ResponderEliminarYuppi !
ResponderEliminarO primeiro comentário às minhas cenas!
Kool, logo o Melo!
Fixe men!
Mokzza
Já pedi ao nosso consultor para pôr um link para o teu blog no Submarino. Continuas convidada a escrever lá quando quiseres.
ResponderEliminarBoa sorte para o teu blog...